quinta-feira, 23 de junho de 2011

Polêmica!

 POR QUE O JOVEM NÃO GOSTA DE LER?

O Brasil é um país que, além de ler pouco, lê mal. É o que mostram os resultados de diferentes instrumentos de avaliação, tanto estrangeiros quanto nacionais. Em 2000, por exemplo, o Brasil participou pela primeira vez do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), que reuniu estudantes (todos entre 15 e 16 anos) de 32 países. Nossos jovens obtiveram o último lugar. Mais da metade deles ficou entre os níveis 1 e 2 de leitura (num total de 5 níveis), isto é, mal conseguia reconhecer a idéia principal de um texto, extrair informações que podiam ser inferidas, estabelecer relações entre um texto e outro, ler gráficos, diagramas, etc.

Nos programas nacionais de avaliação escolar, os resultados não são diferentes. Tanto o Enem quanto o Saeb, em relatórios de 2004, apontam que 42% dos alunos da 3ª série do ensino médio estão nos estágios "muito crítico" e "crítico" de desenvolvimento de habilidades e competências em Língua Portuguesa, com dificuldades principalmente em leitura e interpretação de textos. Do total de alunos avaliados, apenas 5% dos alunos alcançam o nível considerado adequado de leitura, que consiste em, por exemplo, entre outras operações, ser capaz de num texto estabelecer relações de causa e conseqüência, identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados, efeitos de sentido decorrentes do uso de uma palavra, de uma expressão ou da pontuação.

Diante desse quadro, cabe perguntar: quais as causas dessa situação? O jovem brasileiro não gosta de ler? Que fatores socioculturais e escolares têm responsabilidade sobre esses resultados? E mais: o que pode ser feito a curto prazo para mudar esse quadro?

Não é absolutamente verdade que as crianças e adolescentes não gostem de ler. A onda esotérica provocada pelos livros de Paulo Coelho que seduziu os jovens a partir do final da década de 1980 e a atual mania Harry Potter são a prova disso. Evidentemente, não há uma causa simples que explique o problema nem uma solução mágica que o resolva. Diferentes aspectos estão relacionados com esses resultados, como o hábito e a valorização da leitura em casa, o papel da televisão e da Internet na vida contemporânea, o preço do livro, a formação dos professores e sua concepção de leitura, as práticas de ensino de leitura, a qualidade das obras selecionadas pela escola, o tipo de ensino que se faz da literatura no ensino médio, as listas de obras literárias indicadas pelos exames vestibulares, etc. Tomemos alguns desses aspectos para exame.

FONTE: ATUAL EDITORA / SITE PORTUGUÊS: LINGUAGENS
 
http://www.editorasaraiva.com.br/atualeditora/pl/default.aspx?mn=40&c=115&s=

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SITE PORTUGUÊS: LINGUAGENS

terça-feira, 21 de junho de 2011

Os elementos da comunicação

OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

ü  Função referencial ou denotativa (ênfase no contexto)
   Quando o objetivo da mensagem é a transmissão de informação sobre a realidade ou sobre um elemento a ser designado, diz-se que a função predominante no texto é a referencial ou denotativa. O trecho a seguir, com um conteúdo essencialmente formativo, exemplifica essa função.
A moda na era viking

   “Minúsculas lâminas de ouro encontradas em sítios arqueológicos na Escandinávia permitem que se saiba mais sobre a vestimenta, os cortes de cabelo e as práticas religiosas dos vikings. As guldgbuggers, lâminas do mais recentes, foram achadas em áreas vikings junto a sítios cerimoniais. ‘Talvez fossem tíquetes para festivais religiosos’, diz Per O. Thomsen, do museu Svendborg o Omegns, que escavou guldgbuggers no sul da Dinamarca. Algumas trazem desenhos de animais, mas a maioria exibe figuras humanas.”

National Geographic Brasil. n. 2, jun. 2000. v. 1.

ü  Função emotiva ou expressiva (ênfase no remetente)
   Quando o objetivo da mensagem é a expressão das emoções, atitudes, estados de espírito do emissor com relação ao que fala, temos como função predominante na linguagem, no texto, a emotiva. Veja o exemplo abaixo:

ü  Função conotativa ou apelativa (ênfase no destinatário)
   Quando o objetivo da mensagem é persuadir o destinatário, influenciando em seu comportamento, aparece como função predominante no texto a conotativa ou apelativa. A linguagem de propagandas é a expressão típica da função conotativa. As expressões linguísticas como vocativos e formas verbais no imperativo também exemplificam esta função.

ü  Função fática (ênfase no contato)
   Quando o objetivo da mensagem é simplesmente o de estabelecer ou manter a comunicação, o contato entre o emissor e o receptor, diz-se que a função predominante é a fática. São exemplos típicos da função fática da linguagem as fórmulas de abertura de diálogos que constituem frases feitas cuja finalidade é estabelecer a solidariedade comunicativa entre os participantes do diálogo.

ü  Função metalinguística (ênfase no código)
   Quando o objetivo da mensagem é falar sobre a própria linguagem, o que predomina no texto é a função metalinguística. Um exemplo evidente dela são as definições de verbetes encontradas nos dicionários:

Metalinguagem: linguagem (natural ou formalizada) que serve para descrever ou falar sobre uma outra linguagem, natural ou artificial [As línguas naturais podem ser us. como sua própria metalinguagem.]

Nesse desenho, o artista holandês Maurits Cornelis Escher apresenta uma reflexão sobre o próprio fazer artístico. A mão do artista que desenha uma outra mão é uma forma de metalinguagem.


ü  Função poética (ênfase na mensagem)
   Quando o objetivo da mensagem é explicar um trabalho de elaboração feito sobre a própria forma de linguagem, diz-se que a função predominante é a poética. Há um trabalho com os próprios signos que objetiva provocar algum efeito de sentido no receptor. Nos poemas, é muito frequente a manifestação da função poética da linguagem, mas ela pode também se manifestar nos jogos de linguagem, mas ela pode também se manifestar na propaganda, e mesmo em textos em prosa.
   Nos poemas, o uso das chamadas aliterações e assonâncias (repetição da mesma consoante e da mesma vogal, respectivamente, no interior de um ou mais versos) exemplifica a função poética. Veja a estrofe transcrita, do poema “Violões que choram” da Cruz e Sousa (com aliteração de V e Z e assonância de O, E e A):

Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes, veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
CRUZ E SOUSA. In: Obra completa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995.

sábado, 4 de junho de 2011

Editoras Ática & Scipione com visual moderno

www.atica.com.br
www.scipione.com.br


Os sites da Editora Ática e Scipione estão com um visual simples, mas ao mesmo tempo dinâmico e moderno. Leia abaixo algumas características do novo site da Editora Ática e Scipione:
Facilitar o trabalho de alunos e educadores é o principal objetivo do novo site das Editoras Ática e Scipione, que conta com recursos inéditos e exclusivos. Conheça alguns deles:
Navegação intuitiva
Catálogos organizados por tipo e segmento, notícias, links rápidos para ferramentas de apoio ao educador e destaques dos últimos lançamentos e reformulações.

Busca
Novo mecanismo de localização, mais ágil e assertivo, que permite achar o que você procura por meio de palavra-chave, autor, disciplina, coleção, ISBN, além de outros filtros especiais.

Página com detalhes do livro
Informações completas sobre as obras do catálogo, incluindo comentários do autor, sugestões de obras relacionadas e indicações de conteúdos digitais exclusivos.

Novidades em destaque
Lançamentos, promoções, novas campanhas e acontecimentos do mundo educacional.

Espaço do Educador
Esse ambiente disponibiliza ferramentas que simplificam o dia a dia do professor.
 
• Fale com o autor – canal de comunicação direto entre o autor e o educador.

• Lista de livros – personalização do catálogo, que permite a criar listas de obras e compartilhá-las com seus amigos.

• Eventos – calendário, informações e formulário de inscrição on-line para os eventos organizados pela Editora Ática.

• Conteúdos digitais – associação das obras aos objetos de aprendizagem do Portal Pedagógico.
Explore o site e descubra tudo o que ele oferece! www.atica.com.br
    

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Xô, kit Gay!

Foram grandes as discussões sobre o novo "projeto" idealizado pelo Governo. Mas (ainda bem) o kit Gay foi suspenso pela Presidenta Dilma. O kit se baseava na distribuição de folhetos, cartazes, apresentação de filmes que demonstravam o "comportamento" dos gays. Segundo o Ministério da Educação o "projeto" seria divulgado para mais de 6 mil escolas espalhadas pelo Brasil e apresentado para crianças do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
O governo utilizou quase um milhão de reais para o desenvolvimento e a implantação desse "projeto" para as escolas Brasileira.
Agora pense comigo, estão faltando professores, a merenda não "incentiva" os estudantes, material didático precário, situações de sala de aula terríveis, pessoas entram em escolas e matam nossas crianças... agora o governo vem com uma história de acabar com a homofobia utilizando o kit gay! Peraí, né? Nós não somos bobos nem nada. 
Para mim é tudo perca de tempo, ou melhor, é o FIM dos tempos!!!


Xô, kit gay!



Você tem dúvidas que não seja o Apocalipse? Jesus está voltando, volte para ele antes.


Leia abaixo a reportagem do Blog Bom dia Mato Grosso sobre o assunto:

Dilma suspende "Kit Gay"


 Por Júlio César Cardoso*
Parabéns à presidenta Dilma. O País e a família não podem ser comandados pelas minorias gays. O respeito aos assumidos é uma obrigação constitucional igual a todas as demais pessoas. Não se educa pela imposição de condutas, mas de forma pedagógica ensinando os valores éticos e morais. A escola é para formar indivíduos com liberdade de pensamento. A subjetividade de caráter pertence a cada um. O que não se pode aceitar é uma escola dirigida para este ou aquele segmento social.

A presidente Dilma poderia fazer a diferença também vetando o absurdo da cartilha do MEC que propõe a alternativa da língua portuguesa ser falada sem observação das regras gramaticais. Uma grande insensatez e um desrespeito à Ciência, às Letras, ao Saber, ao Conhecimento. Por que vulgarizar e abastardar o nosso vernáculo?

Não se questiona a trivialidade da linguagem, ou seja, a forma de expressão própria de um indivíduo, de um grupo, de uma classe etc.: linguagem infantil, linguagem rural, linguagem urbana, linguagem clássica, linguagem de um documento etc. Mas o que se questiona é o Ministério de Educação vir tentar oficializar a alternativa da linguagem tosca e incorreta, que é falada geralmente por pessoas de baixo grau de educação escolar, sob o pretexto de estar combatendo preconceitos sofridos por esses indivíduos na sociedade.

A preocupação do MEC deveria ser outra: a da erradicação do analfabetismo no Brasil. A esses indivíduos iletrados o MEC deveria disponibilizar os meios acessíveis para sua inserção social, de forma a não se sentirem diminuídos. Assim, não posso considerar pedagógica a oficialização de duas formas de tratamento do vernáculo: uma, para atender aos iletrados, e a outra, a culto- padrão. Como se pretende trabalhar a educação no Brasil senão pelos caminhos corretos? Imaginem, senhores, cidadãos sendo iniciados na educação escolar sabendo que podem exercitar dois tipos de linguagem. Com certeza terão muita dificuldade, quando for necessário, por exemplo, para realização de provas escolares ou públicas, de identificar a linguagem correta, devido ao mau costume de não se conduzirem segundo as regras padrões gramaticais.

Só posso associar essa insensatez do MEC como uma consideração a algumas figuras da política brasileira, que não demonstram conhecimento primário da língua portuguesa.

*Por Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
RG. 394.437
Tel.47-33634184