quarta-feira, 1 de junho de 2011

Xô, kit Gay!

Foram grandes as discussões sobre o novo "projeto" idealizado pelo Governo. Mas (ainda bem) o kit Gay foi suspenso pela Presidenta Dilma. O kit se baseava na distribuição de folhetos, cartazes, apresentação de filmes que demonstravam o "comportamento" dos gays. Segundo o Ministério da Educação o "projeto" seria divulgado para mais de 6 mil escolas espalhadas pelo Brasil e apresentado para crianças do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
O governo utilizou quase um milhão de reais para o desenvolvimento e a implantação desse "projeto" para as escolas Brasileira.
Agora pense comigo, estão faltando professores, a merenda não "incentiva" os estudantes, material didático precário, situações de sala de aula terríveis, pessoas entram em escolas e matam nossas crianças... agora o governo vem com uma história de acabar com a homofobia utilizando o kit gay! Peraí, né? Nós não somos bobos nem nada. 
Para mim é tudo perca de tempo, ou melhor, é o FIM dos tempos!!!


Xô, kit gay!



Você tem dúvidas que não seja o Apocalipse? Jesus está voltando, volte para ele antes.


Leia abaixo a reportagem do Blog Bom dia Mato Grosso sobre o assunto:

Dilma suspende "Kit Gay"


 Por Júlio César Cardoso*
Parabéns à presidenta Dilma. O País e a família não podem ser comandados pelas minorias gays. O respeito aos assumidos é uma obrigação constitucional igual a todas as demais pessoas. Não se educa pela imposição de condutas, mas de forma pedagógica ensinando os valores éticos e morais. A escola é para formar indivíduos com liberdade de pensamento. A subjetividade de caráter pertence a cada um. O que não se pode aceitar é uma escola dirigida para este ou aquele segmento social.

A presidente Dilma poderia fazer a diferença também vetando o absurdo da cartilha do MEC que propõe a alternativa da língua portuguesa ser falada sem observação das regras gramaticais. Uma grande insensatez e um desrespeito à Ciência, às Letras, ao Saber, ao Conhecimento. Por que vulgarizar e abastardar o nosso vernáculo?

Não se questiona a trivialidade da linguagem, ou seja, a forma de expressão própria de um indivíduo, de um grupo, de uma classe etc.: linguagem infantil, linguagem rural, linguagem urbana, linguagem clássica, linguagem de um documento etc. Mas o que se questiona é o Ministério de Educação vir tentar oficializar a alternativa da linguagem tosca e incorreta, que é falada geralmente por pessoas de baixo grau de educação escolar, sob o pretexto de estar combatendo preconceitos sofridos por esses indivíduos na sociedade.

A preocupação do MEC deveria ser outra: a da erradicação do analfabetismo no Brasil. A esses indivíduos iletrados o MEC deveria disponibilizar os meios acessíveis para sua inserção social, de forma a não se sentirem diminuídos. Assim, não posso considerar pedagógica a oficialização de duas formas de tratamento do vernáculo: uma, para atender aos iletrados, e a outra, a culto- padrão. Como se pretende trabalhar a educação no Brasil senão pelos caminhos corretos? Imaginem, senhores, cidadãos sendo iniciados na educação escolar sabendo que podem exercitar dois tipos de linguagem. Com certeza terão muita dificuldade, quando for necessário, por exemplo, para realização de provas escolares ou públicas, de identificar a linguagem correta, devido ao mau costume de não se conduzirem segundo as regras padrões gramaticais.

Só posso associar essa insensatez do MEC como uma consideração a algumas figuras da política brasileira, que não demonstram conhecimento primário da língua portuguesa.

*Por Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
RG. 394.437
Tel.47-33634184

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