quinta-feira, 16 de agosto de 2012
MEC vai propor a fusão de disciplinas do ensino médio
O Ministério da Educação prepara um novo currículo do ensino médio em que as atuais 13 disciplinas sejam distribuídas em apenas quatro áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática). A mudança prevê que alunos de escolas públicas e privadas passem a ter, em vez de aulas específicas de biologia, física e química, atividades que integrem estes conteúdos (em ciências da natureza).
Fonte: Folha de S.Paulo, em 16/08/2012, http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1138074-mec-vai-propor-a-fusao-de-disciplinas-do-ensino-medio.shtml
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os alunos passarão a receber os conteúdos de forma mais integrada, o que facilita a compreensão do que é ensinado.
"O aluno não vai ter mais a dispersão de disciplinas", afirmou Mercadante ontem, em entrevista à Folha.
Outra vantagem, diz, é que os professores poderão se fixar em uma escola.
Um docente de física, em vez de ensinar a disciplina
em três colégios, por exemplo, fará parte do grupo de ciências da natureza em uma única escola.
Ainda não está definida, porém, como será a distribuição dos docentes nas áreas.
A mudança curricular é uma resposta da pasta à baixa qualidade do ensino médio, especialmente o da rede pública, que concentra 88% das matrículas do país.
Dados do ministério mostram que, em geral, alunos das públicas estão mais de três anos defasados em relação aos das particulares.
Educadores ouvidos pela reportagem afirmaram que a proposta do governo é interessante, mas a implementação é difícil, uma vez que os professores foram formados nas disciplinas específicas.
O secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, diz que os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas.
Já a formação docente, afirma, será articulada com universidades e Capes (órgão da União responsável pela área).
Uma mudança mais imediata deverá ocorrer no material didático. Na compra que deve começar neste ano, a pasta procurará também livros que trabalhem as quatro áreas do conhecimento.
Organização semelhante foi sugerida em 2009, quando o governo anunciou que mandaria verbas a escolas que alterassem seus currículos. O projeto, porém, era de caráter experimental.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Em dia com a Ecologia
Por Victor Mesquita____________________________________________________________
Foto: Victor Mesquita |
Cultivada também pela sua flor ornamental (tal como as outras espécies do mesmo gênero botânico), a Passiflora edulis é cultivada com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que é o maior produtor mundial de maracujá.
Victor
Mesquita, professor do Ensino Médio de rede particular de Ensino e de Grau
Técnico, da disciplina de Biologia e Gestão Ambiental. Agora novo colunista do
Blog G. Rocha!
Todo o conteúdo apresentado nesta postagem é de inteira
responsabilidade do colunista. A foto demonstrada é real retirada da paisagem
natural, foto feita por Victor Mesquita. Saiba mais, participe! Diga sua
opinião sobre a postagem clicando nas opções abaixo(c) G. Rocha Blogger e Victor Mesquita
sábado, 4 de agosto de 2012
Novidades Saraiva/Atual para 2013
NOVIDADES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 2 (6º AO 9º ANO)
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS
Lançamentos Abril Educação para 2013
Um projeto completo para o Ensino Fundamental 2 desenvolvido por uma editora especialista em Educação, são autores renomados e com uma vasta experiência em sala de aula.
Para as disciplinas de Português, Matemática, História, Geografia e Ciências.
Língua Portuguesa
Na coleção de Língua Portuguesa, de Ana Trinconi Borgatto, Tereziniha Bertin e Vera Marchezi, que tem como eixo organizador os gêneros textuais, são destaques o estudo reflexivo da língua, a produção de texto bem orientada e o trabalho intertextual com diferentes linguagens.
Matemática
A obra de Matemática, de Luiz Roberto Dante, é focada na resolução de problemas, na contextualização e na interdisciplinaridade. Aborda em todos os volumes, e de maneira integrada, os quatro eixos da Matemática: Números e Operações, Geometria, Grandezas e Medidas e Tratamento da informação.
História
A coleção de História, de Gislane Azevedo e Reinaldo Seriacopi, trabalha com os principais preceitos de historiografia e educação contemporânea, sempre relacionados ao cotidiano do aluno. Merece destaque a abordagem original, que enfatiza a leitura de imagens.
Geografia
A disciplina de Geografia, de José William Vesentini e Vânia Vlach [pronúncia: Vlá], favorece o desenvolvimento do raciocínio geográfico do aluno, oferecendo as condições necessárias para que ele faça uma leitura crítica do mundo.
Ciências
A coleção de Ciências, de Fernando Gewantsznajder [pronúncia: Guevantsnaider], apresenta uma distribuição de conteúdos fácil de ser trabalhada pelo professor e simples de ser compreendida pelos alunos.
Para saber sobre a nova coleção da Editora Ática acesse: http://www.projetotelaris.com.br/Paginas/Telaris.aspx?Exec=1
Acesse também o portal da galeria digital
Abril Educação
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Fala, Mestre! Especial nº 04
Por: G. Rocha // Entrevistada: Rozineide Pinheiro
Rozineide Pinheiro, professora
do Ensino Fundamental 1 de rede pública de Ensino.
1
|
Pelo menos 160 mil docentes brasileiros que
estão em atividade não tem formação adequada, segundo dados do Censo Escolar
2010, conduzido pelo Inep. Em sua opinião, professores que não possuem formação
adequada deveriam receber apoio de colegas docentes da mesma área? De que forma
isso aconteceria?
Através
de encontros mensais na própria escola.
2
|
Segundo
dados da Fundação Victor Civita (FVC), existem em Pernambuco cerca de 2.060
vagas para professores de diversas áreas, porém, apenas 807 delas estão
ocupadas. O que leva, em sua opinião, a falta de interesse em lecionar?
A
falta de valorização do profissional.
3
|
O
número de escolas paralisadas no país graças a questões administrativas,
calamidades públicas, ausência de infraestrutura, desativação de unidades
rurais e falta de docentes chega a 34.617 segundo o Instituto de Pesquisas
Econômica Aplicada (IPEA). Que precauções são tomadas para que a rede de ensino
(municipal, estadual, federal e/ou privada) onde você leciona não faça parte
desta estatística?
Falta de
interesse das autoridades competentes.
4
|
Neste começo de ano, 26
mil alunos de Ilhéus, a 462 km de Salvador, passaram a ser obrigados por lei a
rezar o pai-nosso todos os dias na escola. Qual a sua opinião sobre a relação,
quase extinta, entre escola (educação) e a liberdade de expressão?
É papel
fundamental da escola formar cidadãos com total liberdade de expressão.
5
|
Em sua opinião, o que, além do
professor, ocasiona ou ocasionaria uma grande mudança, para melhor, no ensino
do país? Quem é/seria o responsável desta ação?
Escola e
Família.
Foi preservada, nesta postagem, todas as perguntas e respostas originais feitas entre os dias 09 à 27 de abril de 2012.
Todos os dados apresentados nesta ficha foram retirados da Revista Nova Escola Ano XXVI, nº 247 mês de novembro de 2011 e também nº 250 mês de março de 2012 da Editora Abril.
Copyright for Gabriel Pinheiro, 2012.
Fala, Mestre! Especial nº 03
Por: G. Rocha // Entrevistado: Victor Mesquita
Victor Mesquita, professor
do Ensino Médio de rede particular de Ensino e de Grau Técnico, da disciplina
de Biologia e Gestão Amabiental.
1
|
Pelo menos 160 mil docentes brasileiros que
estão em atividade não tem formação adequada, segundo dados do Censo Escolar
2010, conduzido pelo Inep. Em sua opinião, professores que não possuem formação
adequada deveriam receber apoio de colegas docentes da mesma área? De que forma
isso aconteceria?
Sim.
Participando de eventos, palestras e/ou mini cursos.
2
|
Segundo
dados da Fundação Victor Civita (FVC), existem em Pernambuco cerca de 2.060
vagas para professores de diversas áreas, porém, apenas 807 delas estão
ocupadas. O que leva, em sua opinião, a falta de interesse em lecionar?
A
baixa gratificação financeira.
3
|
O
número de escolas paralisadas no país graças a questões administrativas,
calamidades públicas, ausência de infraestrutura, desativação de unidades
rurais e falta de docentes chega a 34.617 segundo o Instituto de Pesquisas
Econômica Aplicada (IPEA). Que precauções são tomadas para que a rede de ensino
(municipal, estadual, federal e/ou privada) onde você leciona não faça parte
desta estatística?
A
instituição onde leciono faz parte desta estatística.
4
|
Neste começo de ano, 26
mil alunos de Ilhéus, a 462 km de Salvador, passaram a ser obrigados por lei a
rezar o pai-nosso todos os dias na escola. Qual a sua opinião sobre a relação,
quase extinta, entre escola (educação) e a liberdade de expressão?
Rezar
seria opcional.
5
|
Em sua opinião, o que, além do
professor, ocasiona ou ocasionaria uma grande mudança, para melhor, no ensino
do país? Quem é/seria o responsável desta ação?
Consenso
no conjunto escola. Direção e/ou Coordenação.
Foi preservada, nesta postagem, todas as perguntas e respostas originais feitas entre os dias 09 à 27 de abril de 2012.
Todos os dados apresentados nesta ficha foram retirados da Revista Nova Escola Ano XXVI, nº 247 mês de novembro de 2011 e também nº 250 mês de março de 2012 da Editora Abril.
Copyright for Gabriel Pinheiro, 2012.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Fala, Mestre! Especial nº 02
Por: G. Rocha // Entrevistada: Ayana Freitas
Ayana Freitas, professora
do Ensino Fundamental 2 de rede pública de Ensino, da disciplina de Língua
Estrangeira Moderna (Inglês).
1
|
Pelo menos 160 mil docentes brasileiros que
estão em atividade não tem formação adequada, segundo dados do Censo Escolar
2010, conduzido pelo Inep. Em sua opinião, professores que não possuem formação
adequada deveriam receber apoio de colegas docentes da mesma área? De que forma
isso aconteceria?
O
apoio mútuo entre profissionais da mesma área é uma prática saudável e
enriquecedora. Contudo, não substitui a formação adequada. Essa prática
contribuiria para a má qualidade do ensino. É necessária a realocação desses
docentes.
2
|
Segundo
dados da Fundação Victor Civita (FVC), existem em Pernambuco cerca de 2.060
vagas para professores de diversas áreas, porém, apenas 807 delas estão
ocupadas. O que leva, em sua opinião, a falta de interesse em lecionar?
Em
primeiro lugar o que causa o desinteresse dos jovens pela carreira docente é a
desvalorização social da profissão.
3
|
O
número de escolas paralisadas no país graças a questões administrativas,
calamidades públicas, ausência de infraestrutura, desativação de unidades
rurais e falta de docentes chega a 34.617 segundo o Instituto de Pesquisas
Econômica Aplicada (IPEA). Que precauções são tomadas para que a rede de ensino
(municipal, estadual, federal e/ou privada) onde você leciona não faça parte
desta estatística?
O
investimento integral das verbas DA educação NA educação, a conscientização da
comunidade escolar da necessidade de conservação do patrimônio e defesa do
acesso à escola como direito primário.
4
|
Neste começo de ano, 26
mil alunos de Ilhéus, a 462 km de Salvador, passaram a ser obrigados por lei a
rezar o pai-nosso todos os dias na escola. Qual a sua opinião sobre a relação,
quase extinta, entre escola (educação) e a liberdade de expressão?
A função
da escola no século XXI é formar cidadãos conscientes do seu papel numa
sociedade, onde há liberdade de crença, culto, opinião, liberdade política e de
escolha no sentido mais amplo da palavra.
5
|
Em sua opinião, o que, além do
professor, ocasiona ou ocasionaria uma grande mudança, para melhor, no ensino
do país? Quem é/seria o responsável desta ação?
O poder
vem do povo, falta apenas mobilização para exigir dos nossos representantes
ações mais efetivas e menos eleitoreiras. A educação não pode ser moeda de barganha* nas mãos dos
políticos, tão pouco a sociedade deveria se conformar com migalhas, nem os
docentes se omitirem da sua função de formador de opinião inteligente e crítica.
*barganha: troca de favor e/ou previlégio de forma
pouco ética. Fonte: Dicionário Houaiss2 da Língua Portuguesa
"AGRADEÇO À PROFESSORA AYANA FREITAS PELA SAUDOSA RECEPÇÃO NO SEU LOCAL DE TRABALHO, FOI, COM CERTEZA UMA EXPERIÊNCIA MUITO PRAZEROSA E INESQUECÍVEL. OBRIGADO." GABRIEL PINHEIRO
Foi preservada, nesta postagem, todas as perguntas e respostas originais feitas entre os dias 09 à 27 de abril de 2012.
Todos os dados apresentados nesta ficha foram retirados da Revista Nova Escola Ano XXVI, nº 247 mês de novembro de 2011 e também nº 250 mês de março de 2012 da Editora Abril.
Copyright for Gabriel Pinheiro, 2012.
Fala, Mestre! Especial nº 01
Por G. Rocha // Entrevistada: Adriana Siqueira
Adriana
Siqueira, professora do Ensino Médio de rede particular de Ensino e Curso
Técnico, nas disciplinas de História, Sociologia, Filosofia, Arte, Ética e
Problemas Socio-Econômicos.
1
|
Pelo menos 160 mil docentes brasileiros que
estão em atividade não tem formação adequada, segundo dados do Censo Escolar
2010, conduzido pelo Inep. Em sua opinião, professores que não possuem formação
adequada deveriam receber apoio de colegas docentes da mesma área? De que forma
isso aconteceria?
Com
certeza. Através de encontros mensais nas próprias escolas.
2
|
Segundo
dados da Fundação Victor Civita (FVC), existem em Pernambuco cerca de 2.060
vagas para professores de diversas áreas, porém, apenas 807 delas estão
ocupadas. O que leva, em sua opinião, a falta de interesse em lecionar?
A
principal causa é a falta de reconhecimento da importância do trabalho do
professor pelos alunos.
3
|
O
número de escolas paralisadas no país graças a questões administrativas,
calamidades públicas, ausência de infraestrutura, desativação de unidades
rurais e falta de docentes chega a 34.617 segundo o Instituto de Pesquisas
Econômica Aplicada (IPEA). Que precauções são tomadas para que a rede de ensino
(municipal, estadual, federal e/ou privada) onde você leciona não faça parte
desta estatística?
Através de
Reformas constantes e inovações tecnológicas.
4
|
Neste começo de ano, 26
mil alunos de Ilhéus, a 462 km de Salvador, passaram a ser obrigados por lei a
rezar o pai-nosso todos os dias na escola. Qual a sua opinião sobre a relação,
quase extinta, entre escola (educação) e a liberdade de expressão?
A escola
tem o papel fundamental na formação do cidadão conservando a total liberdade de
expressão sempre.
5
|
Em sua opinião, o que, além do
professor, ocasiona ou ocasionaria uma grande mudança, para melhor, no ensino
do país? Quem é/seria o responsável desta ação?
A parceria
entre a família e a escola.
Foi preservada, nesta postagem, todas as perguntas e respostas originais feitas entre os dias 09 à 27 de abril de 2012.
Todos os dados apresentados nesta ficha foram retirados da Revista Nova Escola Ano XXVI, nº 247 mês de novembro de 2011 e também nº 250 mês de março de 2012 da Editora Abril.
Copyright for Gabriel Pinheiro, 2012.
sábado, 21 de abril de 2012
Professores usam a criatividade para tornar aulas mais interessantes
Site Conteúdos Educacionais oferece material para consulta e downloads
Como tornar as aulas atraentes e cativar a atenção dos alunos? Isso não é tarefa fácil para os professores, ainda mais hoje em dia, com o avanço das novas tecnologias. O cansaço e falta de tempo, provocados pela jornada árdua de trabalho, também podem afetar a criatividade do docente. Mas, mesmo assim, tem gente que enfrenta os problemas e faz o possível para deixar as aulas cada vez mais prazerosas – talvez esse seja o segredo para ser amado pelos alunos. O professor de história Andre Sena, que atualmente dá aula de Relações Internacionais na Faculdade Estácio de Sá, já ouvi de vários estudantes que eles passaram a gostar da disciplina depois que assistiram às suas aulas.
Andre Sena, professor de história
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
“A sala de aula é o meu lugar. Acho que nosso papel é de condução da reflexão, e esse processo é humano e delicado. Gosto de mostrar para os alunos que a história não está separada da vida deles, na verdade, eles são os produtos mais recentes da história. Temos que envolver o estudante, não para seduzir somente, mas para botá-lo dentro do século 19, por exemplo, como em uma máquina do tempo. Além de professor, sou músico e cantei em um coral de madrigais do século 16. Quando dei aula de história moderna, do século 14 ao 18, tive a ideia de levar o coro para fazer um concerto didático na sala de aula. A reação dos alunos foi maravilhosa. O mais interessante foi aliar a musicalidade com o conhecimento aprendido nos livros”, conta o professor, que leciona desde 2002.
Quando dava aula de geografia no Colégio Estadual Victor Hugo, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o professor Rogerio Seabra caprichava no desenho dos mapas para contextualizar as aulas para os jovens. “Meu objetivo era que os alunos, principalmente os de escolas públicas, enxergassem na escola uma oportunidade de inserção, pois acredito que a intelectualidade promove a liberdade. A geografia é uma matéria ligada à espacialização dos fenômenos. Nós pensamos juntos os mapas na sala de aula, o que é o resgate de uma tradição que está se perdendo. É importante que eles tenham noção que os acontecimentos têm uma dimensão espacial. Eu brinco dizendo que precisamos entender porque as coisas estão onde estão e não estão onde não estão”, conta Seabra, que pediu licença da escola no início do ano para se dedicar ao doutorado.
Quando dava aula de geografia no Colégio Estadual Victor Hugo, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o professor Rogerio Seabra caprichava no desenho dos mapas para contextualizar as aulas para os jovens. “Meu objetivo era que os alunos, principalmente os de escolas públicas, enxergassem na escola uma oportunidade de inserção, pois acredito que a intelectualidade promove a liberdade. A geografia é uma matéria ligada à espacialização dos fenômenos. Nós pensamos juntos os mapas na sala de aula, o que é o resgate de uma tradição que está se perdendo. É importante que eles tenham noção que os acontecimentos têm uma dimensão espacial. Eu brinco dizendo que precisamos entender porque as coisas estão onde estão e não estão onde não estão”, conta Seabra, que pediu licença da escola no início do ano para se dedicar ao doutorado.
A professora Cinthya Ramos levou a química
para o teatro (Foto: Divulgação)
para o teatro (Foto: Divulgação)
E aquelas matérias que são conhecidas pela antipatia que despertam nos alunos? A professora Cinthya Ramos parece ter conseguido a fórmula para fazer os alunos gostarem de química.
“Depois de 22 anos dando aula, temos que inventar alguma coisa diferente. Eu costumo me atualizar, fazer cursos de especialização, para ficar por dentro das novidades na minha área. Além disso, o que faz muito sucesso entre os alunos são as aulas de teatro. Em 2011 montamos uma peça usando como tema os modelos atômicos, inspirada no gancho do Ano Internacional da Química. Uma professora de teatro nos ajudou e os alunos ficaram responsáveis pela confecção do cenário e dos figurinos. Acho que é uma maneira de fixar o conhecimento de forma mais prazerosa. Fiz esse trabalho do teatro nos dois colégios em que trabalho, o estadual Vicente Januzzi, na Barra, e o particular Palas, no Recreio, e o resultado foi super positivo em ambos”, comemora Cinthya.
“Depois de 22 anos dando aula, temos que inventar alguma coisa diferente. Eu costumo me atualizar, fazer cursos de especialização, para ficar por dentro das novidades na minha área. Além disso, o que faz muito sucesso entre os alunos são as aulas de teatro. Em 2011 montamos uma peça usando como tema os modelos atômicos, inspirada no gancho do Ano Internacional da Química. Uma professora de teatro nos ajudou e os alunos ficaram responsáveis pela confecção do cenário e dos figurinos. Acho que é uma maneira de fixar o conhecimento de forma mais prazerosa. Fiz esse trabalho do teatro nos dois colégios em que trabalho, o estadual Vicente Januzzi, na Barra, e o particular Palas, no Recreio, e o resultado foi super positivo em ambos”, comemora Cinthya.
Felipes Fernandes, professor de biologia
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Alguns professores conseguem despertar o interesse do aluno para além da sala de aula, tornando-se verdadeira inspiração para uma futura carreira. Foi o que aconteceu com Felipe Fernandes, que decidiu ser professor de biologia influenciado pelas aulas do mestre Paulo Cesar Estrela.
“Ele me ajudou a descobrir a biologia. Paulo não usava muitos recursos, mas explicava muito bem, relacionando a matéria com situações cotidianas, o que acho muito importante. Ele acabou me indicando para as turmas nas quais dava aula, eu herdei os alunos dele, e segui a mesma linha de atuação. Não tem fórmula para dar aula, pois cada turma é diferente. Vamos nos adaptando e vendo o que funciona ou não”, explica o professor, que dá aula em quatro colégios.
“Ele me ajudou a descobrir a biologia. Paulo não usava muitos recursos, mas explicava muito bem, relacionando a matéria com situações cotidianas, o que acho muito importante. Ele acabou me indicando para as turmas nas quais dava aula, eu herdei os alunos dele, e segui a mesma linha de atuação. Não tem fórmula para dar aula, pois cada turma é diferente. Vamos nos adaptando e vendo o que funciona ou não”, explica o professor, que dá aula em quatro colégios.
Paulo Cesar Estrela, ex-professor de Felipe
Fernandes (Foto: Divulgação)
Fernandes (Foto: Divulgação)
Saber que foi um exemplo para Fernandes é motivo de orgulho para o professor Paulo Estrela. “É muito gratificante descobrir que fizemos diferença na vida de alguém. Faz todo nosso esforço valer a pena”, ressalta.
Assim como o professor Felipe Fernandes, a professora Maria Luiza Mesquita da Rocha, diretora adjunta de Licenciatura, Pesquisa e Extensão do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não acredita em fórmulas mágicas para dar uma boa aula.
"O professor tem que descobrir o que interessa ao aluno. É importante saber relacionar o conteúdo ensinado com o universo de quem está na sala de aula", explica.
Para Ana Monteiro, diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, é preciso criar uma relação de respeito e proximidade com os alunos. "As crianças e jovens devem sentir que o professor está presente e disponível, mas sempre de forma respeitosa - o docente não é mais um 'coleguinha'. É fundamental também elaborar o discurso de forma que o aluno entenda. Ouvimos sempre os alunos dizerem que gostam quando um professor explica bem a matéria. Isso pode ser feito de várias formas, com exemplos, analogias... Por que as pessoas gostavam tanto do ex-presidente Lula? Porque ele fazia comparações que o povo entendia", ressalta.
A tecnologia como parceira da educação
Os professores interessados em material e dicas para incrementar a aula podem consultar o site Conteúdos Educacionais, desenvolvido pela Microsoft. Na área batizada de Educadores Inovadores, é possível fazer download de conteúdos interativos com temas variados, como Alfabetização Digital, Matemática e Objetos de Aprendizagem, entre outros. De acordo com Emílio Munaro, diretor de Educação da Microsoft Brasil, a ideia de criar o site surgiu quando a empresa percebeu que só oferecer cursos para os alunos não bastava.
A tecnologia como parceira da educação
Os professores interessados em material e dicas para incrementar a aula podem consultar o site Conteúdos Educacionais, desenvolvido pela Microsoft. Na área batizada de Educadores Inovadores, é possível fazer download de conteúdos interativos com temas variados, como Alfabetização Digital, Matemática e Objetos de Aprendizagem, entre outros. De acordo com Emílio Munaro, diretor de Educação da Microsoft Brasil, a ideia de criar o site surgiu quando a empresa percebeu que só oferecer cursos para os alunos não bastava.
Emilio Munaro, diretor de Educação da
Microsoft Brasil (Foto: Divulgação)
Microsoft Brasil (Foto: Divulgação)
“Fiz uma visita a uma escola de São Paulo e percebi que os alunos estavam muito à vontade usando as ferramentas digitais, mas os professores só sabiam mexer no básico, sem aproveitar a oportunidade de relacionar a tecnologia com a educação de forma mais ampla. O foco do site é a educação básica (Ensino Fundamental e Médio) e a página é aberta, basta que os professores se cadastrem por meio de um e-mail. Desde 2003 temos o Prêmio Educadores Inovadores, no qual premiamos os melhores projetos que contemplem o uso da tecnologia na sala de aula. Os vencedores ganham laptops, cursos de inglês, entre outros brindes. Acabamos de lançar um novo site de ambiente de colaboração para os educadores, agora a nível mundial, o Microsoft Partners in Learning (disponível também em português) por meio do qual os professores podem trocar experiências e idéias. Essas iniciativas acontecem porque acreditamos que a tecnologia pode ser uma ferramenta transformadora na vida das pessoas”, completa o diretor.
Conheça mais detalhes dos sites Conteúdos Educacionais e Partners in Learning acessando os links: http://www.conteudoseducacionais.com.br/ e http://www.pil-network.com/#
Assista ao vídeo, reportagem apresentada pelo programa Globo Educação do dia 21/04/2012.
Como o professor consegue fazer os alunos aprenderem?
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/videos/t/edicoes/v/como-um-professor-consegue-fazer-os-alunos-aprenderem-integra/1908401/
Fonte: Site Globo Educação, 21/04/2012, publicado as 18:59 horas.
Como o professor consegue fazer os alunos aprenderem?
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/videos/t/edicoes/v/como-um-professor-consegue-fazer-os-alunos-aprenderem-integra/1908401/
Fonte: Site Globo Educação, 21/04/2012, publicado as 18:59 horas.
Assinar:
Postagens (Atom)